segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Às vezes os sonhos acontecem


O anoitecer está lindo e as luzes da lua cintilam o mar. O bar onde estou, conjugado ao hotel, está cheio de pessoas de diferentes lugares. Ao fundo, uma pequena banda local toca uma melodia desconhecida. Estou sentada, sozinha. Peço um coquetel com frutas e penso a respeito das últimas semanas.
Apenas ano e meio de casada e já cansada de tentar convencer meu marido, Rafael, a me deixar voltar ao antigo emprego. Também estava aborrecida das noites sozinha que ficava – o trabalho com vendas exigia muitas viagens pelo interior e ficava dias fora de casa. Poucas vezes saíamos juntos e, quando isso ocorria, o ciúme doentio dele fazia com que brigássemos e voltássemos chateados. Não tinha culpa que outros homens me olhassem daquela maneira... Toda mulher bonita passa por isso... Por que seria a exceção?! Ele cobrava um bebê, um menino – sempre quis um menino. Isso, porém, não estava nos meus planos. Com 26 anos eu não queria engravidar. Pedi um tempo. Precisava sair daquela situação, precisava viajar.
Em princípio, passei uns dias na casa dos meus pais no sul, mas ele me atordoava, ligava-me a toda hora, exigindo minha volta. Então fiz as malas, providenciei os vistos necessários e comprei passagem até Miami, de onde viajei até o Caribe. E aqui estou faz uma semana.
Estava um pouco melancólica. Além de sozinha, minha estada não estava como o planejado. Pretendia viajar de ilha em ilha, tentar conhecer a maior parte possível do Caribe, mas os horários dos aviões não me permitiam fazer como planejara. Passava mais tempo nos aeroportos do que na praia. Resolvi tentar conhecer melhor as ilhas, aproveitando mais o sol e a praia – seria melhor que ficar plantada a espera de aviões.
Ainda estava na segunda ilha do roteiro. Era uma ilha pequena, mas hospitaleira chamada St.Vicent. Chamei um garçom vestido com uma espécie de sarongue e pedi que anexasse minhas despesas com a do hotel. Dirigi-me à praia a fim de dar uma volta pela areia e me extasiar com a noite enluarada. Pelo caminho, ouço um conjunto tocando a música Garota de Ipanema. Apesar do sotaque horrível, a música estava contagiante. Parei, fechei os olhos e deixei a música entrar em mim... Iniciei uns passos e fiquei assim até que acabasse. Adoro bossa nova e ouvir nossa música num lugar estranho foi de uma magia enorme: arrepiei-me toda, meu astral voltou e me senti mais animada.
Já na praia, ouvi alguém dizer um “olá” atrás de mim. Virei-me. Era um homem moreno, super bronzeado, muito bonito, de uns 35 anos. Veio em minha direção. Disse, em inglês, que estava me observando há algum tempo no bar... Disse que me viu parar e  dançar a música do Tom Jobim e pensou que eu fosse brasileira ou latina americana... Perguntou se poderia me acompanhar pela praia. Agradeci os elogios, falei que era brasileira e que seria legal caminhar com ele.
Contou-me que era espanhol, que se chamava Pablo. Era publicitário. Nos verões caribenhos vinha ao Caribe com o irmão fazer charter para os turistas americanos e europeus com um veleiro de dois mastros. Contou que a temporada estava terminando e, por isso, dirigiram-se a Miami porque tinham pretensões de vender o barco e voltarem à Espanha. Pretendiam, no próximo ano, ir ao Taiti, comprar outro barco lá e fazerem a mesma coisa, isto é, aproveitarem o verão, conhecer lugares e ganhar algum dinheiro.
Sentamos na areia, contei um pouco sobre mim, resumi a circunstância de estar ali naquele local. Disse-me, então, que estava agindo errada, que o deslocamento, ilha a ilha, seria melhor de barco. Convidou-me pra ir com ele de barco até Miami. Ele pararia em quase todas as ilhas e seria um prazer servir de guia, mostrar-me as ilhas. O convite me surpreendeu. Não o conhecia bem, mas parecia que éramos amigos de longa data. Agradeci, falei que era tentador, mas não seria o correto. Não dê a resposta agora. Pense. Procuro você amanhã no hotel e falamos sobre o assunto. Chegando ao hotel, agradeci a companhia e nos beijamos na face. Combinamos de nos encontrarmos no dia seguinte.
Deitada, comecei a recordar nossa conversa... Imaginava como seria ótimo aceitar aquele convite – além de ele ser super simpático, não seria nada mal velejar de ilha em ilha...
No outro dia, Pablo chega e bate na porta. Acordo meio sonolenta. Ao atender, percebo a reação dele ao me ver de trajes íntimos. Deixo-o entrar e peço um minuto pra ir ao banheiro tomar uma ducha e me vestir. Ele me convidou pra ir tomar café.
– Olha. Sei que está indecisa... Façamos o seguinte: você vai com a gente até St. Lucia. Será uma velejada de seis horas... Se não gostar, desembarca, pode ser?
Pensei um pouco e concordei. Voltei ao hotel, fiz as malas, paguei as despesas, encontrando-me com Pablo no hall do hotel. No percurso até a marina, Pablo pára numa floricultura e, sem que percebesse, compra um buquê de flores e me presenteia.
– Poxa, Pablo! Assim me deixa sem graça! São lindas, obrigada!
Na marina, mostra o barco, que é esplêndido, e me apresenta ao irmão, outro cara super bronzeado, bonito, uns 10 anos mais novo. O nome dele era Ramon – percebi, de cara, que ficou surpreso comigo... Estava me comendo com os olhos. Acostumada com isso, não dei muita importância. Percebi que Ramon, mesmo não tirando os olhos de mim, era um cara muito educado e simpático. Puxou-me pela mão e começou a me mostrar o barco. Pediu pra colocar minhas coisas...
– Calma! Nem sei se ficarei! Nem sei se dormirei no barco!
Ele me olhou com um olhar sacana e disse:
– Depois de uma velejada nesse barco e com esse mar, duvido que vá querer desembarcar.
E assim fomos velejando até a próxima ilha. O sol estava brilhando, fazia muito calor. Fiquei no deck do barco, observando os dois ocupados com os afazeres do veleiro. Estavam sem camisa e usavam sunga... Gostava do que via... Toda mulher gosta de imaginar o tamanho e o formato do volume que se forma por baixo duma sunga. Fiquei molhada pensando nisso. Por maior que seja um barco sempre acabamos nos tocando, esbarrando uns nos outros – é quase impossível ter privacidade neles. É difícil tomar banho, trocar de roupa, essas coisas. A região e o clima nos levam a colocar um biquíni e só tirá-los ao anoitecer; o mesmo acontece com os homens que podem ficar mais à vontade.
Estava de short branco e uma camiseta. Disse que colocaria um biquíni e aproveitaria o sol. Acharam ótimo e me indicaram um lugar na proa do barco onde pudesse me deitar. Acabei escolhendo um biquíni branco daqueles que se amarra no lado e nos seios, um daqueles que parece uma cortininha, que se pode aumentar ou diminuir o tamanho. Ao sair da cabine, no corredor, esbarrei-me com o Ramon. Nessa hora, pude perceber o que seria a viagem: ao cruzar por mim, nossos corpos se tocaram. Pude sentir que ele adorou a abordagem.
– Uau! Você é uma tremenda gata! Seu corpo é perfeito! Você é linda, maravilhosa!
Adorei o elogio, mas, instintivamente, baixei a cabeça, talvez envergonhada, sei lá. Percebi o volume entre as pernas dele – era uma barraca armada. Chegando no deck, estendi a toalha e sentei, preparando-me pra passar bronzeador – os dois vieram correndo e perguntaram se poderiam ajudar.
– São sempre assim com as turistas?
– Bem... É... Estamos prontos pra ajudar... Faz parte do nosso trabalho agir assim, mas passar bronzeador é um pouco difícil porque geralmente as mulheres estão acompanhadas de alguém. As francesas são mais liberais, ficam de topless, mas nunca estão sozinhas.
– Poxa! Que peninha! Ficam só olhando de longe... Tá bom! Vou deixar me ajudarem... Quem vai passar?
Aconteceu algo hilário. Os dois começaram a disputar a bisnaga do bronzeador: um puxando do outro, pareciam crianças pequenas disputando algum doce. Até que entraram num acordo e o Pablo, prometendo que a próxima vez seria do Ramon. Deitei-me de barriga pra baixo, fechei os olhos, e aproveitei a sensação. Ele começou a explorar meu corpo vagarosamente, mas com firmeza: massageava minhas costas e descia a mão até minhas nádegas e pernas... Virei-me e ele foi passeando o creme por todo meu corpo: entre as coxas, ao redor dos seios – pude perceber que também estava excitado com aquilo e procurando conhecer meu corpo, as curvas, a textura da minha pele. Ele olhava meu corpo e mordia os lábios. Ele já havia percebido que eu estava vulnerável, mas não tinha coragem de ousar mais com as mãos, percebi certa timidez. Ele se baixa, dá um beijo em minha face e diz:
– Quer mandar a conta dos seus serviços pra mim? Disse isso e se retirou. Falei que seria um prazer pagar por aquilo.
Assim foi meu primeiro dia com eles, um misto de sedução e erotismo.
À noite, já na ilha, convidaram-me pra ir a um restaurante que servia buffet ao ar livre. O restaurante caprichou, colocando na praia, no meio dos coqueiros, uma mesa enorme, onde cada um se servia. Tudo isso a luz de tochas, muito ao gosto das ilhas, bruxuleando ao vento uma meia-luz nas pessoas e nos coqueiros. Pablo me pergunta:
– O que achou do dia, da velejada, gostou?
– Sim. Adorei! Foi muito bom mesmo.
– Então... Vai continuar ou vai nos abandonar.
Pensei por uns instantes... Preparava-me pra falar que era casada e não poderia ir até Miami com eles. Imaginava o que se sucederia, já tinha havido um prenúncio, mas algo dentro de mim me impedia porque, no fundo, estava querendo aquilo e tudo mais que pudesse ocorrer... Fiz um certo charme e disse que sim, que iria com eles. Eles vibraram como crianças. Abraçaram-me, beijaram-me e me prometeram que tudo seria maravilhoso. Por uns instantes, meu pensamento viaja até o Brasil: penso no Rafael, qual seria a reação dele ao saber que tinha aceitado o convite. Fiquei um pouco arrependida, mas o fascínio e a curiosidade de conhecer melhor aqueles caras e viajar num barco até Miami me deixavam desnorteada. Tento mudar meus pensamento, não pensar mais nele.
Voltamos ao barco num caíque, brincamos um pouco um com o outro, falamos besteira, piadas e fomos dormir. Demorei um pouco pra adormecer, estava excitada com tudo, ansiosa pelo outro dia e um pouco incomodada com o balanço do barco, pois não estava acostumada.
Acordo com eles conversando, estava esticada na cama, olhando o teto da cabine, só de calcinha – tenho o hábito de dormir só de calcinha. Espreguicei-me, levantei a cabeça em direção ao corredor e percebi que a porta estava aberta. Tinha certeza que a havia fechado à noite. Alguém, propositadamente, abriu e me viu dormindo quase nua. Isso me excita. Visto uma camiseta daquelas bem grandonas e vou até a cozinha.
– Bom dia!
Eles estavam alegres. Beijaram-me e me levaram ao cockpit, improvisando uma mesa que serviria como palco para o café da manha... Até flores tinha. Tinham me preparado um delicioso café! Sentamos e comemos... Iam me informando como seria o dia, pretendiam seguir direto até Martinica, possivelmente chegaríamos às 22.00h. Disseram que a ilha era grande e tinham muito que mostrar no outro dia. Perguntei se poderia ser útil em algo, mas recusaram dizendo que era hóspede e não precisaria fazer nada, só aproveitar a viagem e o sol. Então pedi que ao menos me ensinassem a velejar... Aceitaram com prazer. Assim foi meu dia: muito sol, aula de velas, brincadeiras e, é claro, aquele jogo de sedução e erotismo que citei anteriormente.
Chegamos a ilha e ancoramos. Eu tinha prometido fazer o jantar, com camarões e lagosta, regado de um bom vinho. Estava ainda de biquíni e eles também do mesmo jeito, de sunga. Eles me ajudavam na pequena cozinha. Quando estava na pia, lavando os camarões, o Pablo veio por trás querendo pegar algo no armário sobre minha cabeça. Nisso, encosta-se por trás em mim e percebo que fez pressão na minha bunda. Joguei meu corpo mais ainda pra trás. Ele, ao notar isso, parou o que fazia e me empurrou na direção da pia, pressionando-me contra ela. Sem me virar, dirige minha mão sobre o sexo dele, acariciando-o. Viro minha cabeça e recebo um delicioso beijo na boca... Ele procura meus seios, apertando-os suavemente. Ficamos assim alguns instantes: ele fazendo um vaivém, imitando uma cópula na minha mão.
O irmão, ouvindo nossos amassos, vira-se e me olha nos olhos. Percebo que imaginou que eu tivesse escolhido o outro pra me relacionar. Dou dois passos até ele, beijo-o na boca e aperto-lhe o pau – era um sinal de que não tinha escolhido ninguém, queria os dois. Ramon, mais afoito, baixa a sunga, deixando o pau livre para minhas carícias. Fico como um sanduíche entre os dois, às vezes beijando um, às vezes o outro, mas sempre acariciando aqueles membros que exploravam meu corpo. Levam-me pra cabine principal. Ramon se joga, já nu, na cama e me deito entre as pernas dele, levando o pau dele à boca, mamando gostoso – lambia aquela glande indo com a língua até o saco e voltando. Colocava-o quase todo na boca. Sinto mãos acariciando minha bunda... Sou despida. Empino a bundinha e percebo quando Pablo direciona a língua pro meu ânus. Ele o lambe, passando também a língua pelo meu grelo... Ameaçava enfiar, mas fica rodeando minha xana. Não agüentando, enfia a língua e começa a me penetrar com ela, tirando e entrando. Começo a rebolar sobre aquela língua me chupando... Entro em desespero – minhas pernas começam a tremer compulsivamente, num orgasmo múltiplo. Aperto o saco de Ramon e tiro o pau dele da boca pra gritar alucinadamente.
Pablo continua a me chupar, agora saboreando meus fluidos. Parece gostar, pois não pára. Coloco o pau de Ramon de novo na boca, chupo freneticamente, sinto que vai gozar. Tiro-o da boca e o masturbo bem rente ao meu rosto – quero sentir-lhe o esperma na cara, quero lamber-lhe o sêmen. O gozo chega logo. Está quente... É abundante e cai sobre mim. Tento pegar um pouco com a boca... Chupo a glande... Não quero que nada escape. Ele quer fuder. O pau dele incha de tesão... Tento acalmá-lo, punhetando-o, mas não adianta. Tenho dois machos loucos pra me comer, estou no paraíso, meus sonhos juvenis se realizam... Quantas e quantas vezes já me havia excitado, olhando-me no espelho e me imaginando sendo fodida por dois ou mais homens... Que gostoso isso... Queria que esse deleite nunca acabasse.
Ramon me puxa. Quer meter. Coloca o pau em posição. Eu o posiciono na entrada da minha vagina. Faço pressão no clitóris e, sem mais, começo a sentar em cima dele, sem dó de mim mesma. Deixo entrar tudo de uma vez, quero tudo dentro de mim. Começo a subir e descer naquele pau gostoso, sinto lá no fundo, mexo mais rápido, quero mais orgasmo... Pablo, alucinado, empurra-me e me faz deitar. Inicia uma lambida no meu cuzinho novamente.
– Isso Pablo! Assim gostoso! De novo...
Ele estava se preparando pra comer meu rabo. Numa fração de segundo, percebo que teria dois dentro de mim. Começo a falar desconcertadamente:
– Não Pablo! Isso não! Calma! Já vou trepar contigo... Calma, vai! Ramon! Deixe-o me penetrar... Dê o lugar pra ele... Ai! Assim! Ramon! Ai!
Percebo uma pressão no ânus... Entra a cabeça.
– Pára Pablo! Não quero isso! Ai! Pablo! Pára!
Já sentia boa parte dele dentro de mim. Começo a gemer, sinto dor e prazer, estou louca, jogo minha cabeça pra trás, fecho os olhos.
– Isso Pablo! Mete tudo! Vai!... Tudo... Ai!... Assim!... Mete até o fundo!...
Sinto minhas pernas tremerem novamente. Sei o que está chegando e tento me movimentar, mas não posso, tenho dois dentro de mim. Pablo, mais livre, está urrando atrás de mim. Ele me fode gostoso, num ritmo de entra e sai frenético. Procuro a boca de Ramon, deixo minha língua explorar a dele – ele é dominante, quer sugar a minha, aceito ser submissa. Pablo está prestes a gozar, sinto isso. Movimento-me mais rápida, incentivando Ramon a fazer o mesmo. Pablo goza, desesperadamente, apertando meus seios. Eu, já toda encharcada, tinha gozado segundos atrás, gozei como nunca e Ramon faz o mesmo. Pablo sai de mim, joga-se ao meu lado. Tiro o pau lambuzado de Ramon e sento na cama, exausta. Ramon se levanta e sai correndo pelo corredor afora.
– Que houve? O que vai fazer?
Segundos depois, ouvimos Ramon se jogar na água. Olhei pro Pablo. Ele sorriu e saímos correndo nus pra fazer o mesmo. Na água, brincando como crianças, Ramon dizia:
– Isadora, minha deusa! Obrigado! Foi a melhor trepada da minha vida.
Continuamos brincando, jogando água uns nos outros, ouvindo nossos gritos. Algumas pessoas de outros barcos tentavam ver o que acontecia, mas não estávamos dando a mínima. Meia hora depois, voltamos, tentamos tomar ducha juntos, mas o espaço no toalete não permitia. Eles começam de novo aquela disputa boba. Ramon escolhe uma calcinha pra mim e me veste. Volto pra cozinha pra continuar o jantar. Coisa fácil de fazer, se não tivesse dois homens me apertando e me bolinando, pedindo pra deixar de lado a tarefa e voltar pra cama.
– Gente, calma! Vamos comer! Está pronto é só servir.
E assim fizemos: conversamos muito sobre nossas vidas, mas agora com grande diferença... Éramos íntimos! Omiti que era casada, tinha decidido não relevar isso. Depois, claro, rolou muito sexo a noite toda.
Quando o dia amanheceu, ninguém se dispôs a se levantar. Continuamos dormindo. Estávamos os três na cama. Apesar do espaço, Ramon estava com a cabeça sobre minha perna, observando minha vagina – já deveria estar a bastante tempo assim... Não tocava, apenas olhava. Percebendo que eu havia acordado, desejou-me um bom dia e me pediu que abrisse mais as pernas.
– Como assim? O que está fazendo?
– Só olhando Isa... Seu sexo é lindo! Depilado, só uns pelinhos em cima na vulva... Já estive com várias mulheres, mas nunca tive a oportunidade de estar assim tão íntimo.
– Faz tempo que está olhando?
Ele respondeu que fazia uma meia hora. Abri bem as pernas, ficando com elas dobradas, deitada sobre a cama. Ele pegou o travesseiro e se posicionou no meio delas... Ficou olhando, mas agora também tocava um pouco... Explorava minha xaninha, mas sem tentar introduzir o dedo. Achei excitante, mas ainda estava muito cansada, adormeci assim.
Passaram-se umas duas horas. Acordei com o pau do Pablo atrás de mim, pressionando-me e tentando abrir caminho, querendo chegar até minha xana. Levantei uma das pernas e o deixei penetrar. Ele começou a me beijar a nuca e a mexer nos meus cabelos – o pau dentro de mim fazia um entra e sai devagar, sem apressa. Procuro Ramon, mas tinha saído da cabine. Ouço-o no deck falando com alguém. Pablo tira o pau e vem, deitando-se sobre mim. Abro as pernas e ele me penetra, agora com mais vontade. Ele quer gozar e eu também... Uns quinze minutos depois gozamos juntos.
Visto um biquíni amarelo e subo ao deck. Como sempre, uma mesa farta me espera. Ramon chega, acaricia minha vulva, aperta minha vagina e me beija. Conversamos e planejamos que iríamos alugar umas motonetas na ilha e conhecer os melhores lugares dela assim.
Pelas 16.00h chegamos ao fim de uma entrada. Saímos numa praia deserta. Paramos e fomos nadar. Na água começamos a nos acariciar e Ramon me pegou pela mão, puxando-me em direção a praia. Deitou sobre a areia, tirou a sunga – mastro ereto, duro, lindo! Pediu que ficasse de costas e sentasse em cima. Obedeci. Posicionei-me, deixando o pau entrar em mim de uma vez só, selvagem. Pablo não se faz de ofendido, tirou a sunga e coloca o pau na minha boca. Engoli todo, até a garganta, até engasgar. Não importa, sou gulosa, quero todo dentro de mim. Não era fácil chupar assim, pois estava cavalgando Ramon, alucinadamente, e o pau dele me fez engasgar muitas vezes. Queria que o masturbasse, mas não podia, não tinha equilíbrio.
Pablo goza no meu rosto. Consigo um pouco com a língua. Ele passou o pau sobre todo o meu rosto. Tentei abocanhar, mas ele não deixou... Fiquei louca, querendo chupar aquilo todo melado. Pablo corre em direção a água e se banha. Fica nos observando da água. Eu urrava alto, estava atingindo mais um orgasmo... Que delícia aquilo: podia berrar a vontade, só nós estávamos ouvindo! Ramon goza. Quero provar mais uma vez o gosto de porra... Agora consigo e engulo tudo. Voltamos a água. Nadamos muito. Regressamos ao barco.
Pablo diz que teremos que velejar a noite porque era uma longa viagem até Guadeloupe. Quer chegar de dia. Combinaram fazer turno de vigia no cockpit. Quis participar, mas rejeitaram. Bati o pé e não tiveram como recusar. Fui a primeira. Colocaram o barco em controle remoto e teria apenas que ficar olhando o mar, evitando grandes navios pra não sermos atropelados por eles... Era gostoso sentir a brisa noturna no rosto. Fiquei sozinha por umas três horas. Aproveitei pra colocar os pensamentos em dia. Estava com saudades dos meus pais – não tinham notícias minhas há quase uma semana... “Em Guadeloupe tentarei telefonar pra eles” pensava. “Também falarei com Rafael...” Não era certo que sofresse assim, sem saber onde eu andava. Não sentia remorso... Não me arrependia... Estava decidida voltar pra ele, mas antes queria viver minha vida, minhas aventuras... Depois pensaria em ser fiel, em me dedicar ao casamento... Mas também queria minha parte, voltaria a trabalhar, ele gostando ou não. Ramon me substituiu – todos estávamos cansados, com sono e atrasados... Dormimos como anjinhos.
Fui a última a levantar. Eram quase 11.00h. A mesa do café já me esperava. Fiquei surpresa – nenhum me procuraram pra sexo, estavam cansados realmente. Estou só de calcinha. Ramon me come com os olhos. Brinca comigo. Passa a mão sobre o pau, mas me deixa comer em paz. Ao acabar, vem e me pergunta se pode comer a cereja. Eu, inocente, olho a mesa à procura da cereja.
– Está doido! Que cereja? Não vi nenhuma cereja! Nem completei a frase... Ele me empurrou sobre a mesa, fazendo-me sentar nela. Fez-me abrir as pernas, tirou a sunga e me penetrou. Metemos gostoso novamente. Caiu a ficha... Percebi qual a cereja que queria comer!
Não me incomodo por estar nua. Vou até Pablo que está na proa sentado e o beijo. Coloco uma toalha no deck e me deito, nua, pra tomar sol. Tenho uma marca branca do biquíni no corpo, nos seios e na vulva. Decido acabar com elas... Quero ficar bronzeada por completo. É difícil fazer isso. Eles não se seguram e querem me fuder de qualquer jeito. Não dou bola e faço de conta que estou dormindo.
Uma hora depois, Ramon pergunta se quero que jogue água salgada sobre mim com um balde. Adorei a idéia e ele me refrescou dessa forma. Meus cabelos ficaram duros com a água salgada. Ramon se oferece pra lavá-los com água doce. Aceitei no ato! Ele buscou algo pra que sentasse... Estou nua. Ele coloca xampu no meu cabelo, massageando-os com as mãos... Aquilo me fazia delirar. Percebo que ele está excitado, o pau duro, querendo rasgar a sunga. Como recompensa, puxo aquele cacete pra fora, caindo de boca nele como se fosse um pirulito. Enfiava quase a metade na boca. Mordia de leve a cabeça, apertava, chupava de novo, também comecei a sugar-lhe as bolas. Ele começou a se agitar – vi que gozaria. Tirou da minha boca, talvez pra gozar na minha cara, mas não deixei porque poderia sujar meu cabelo. Coloquei-o novamente na boca e recebi a carga, não deixando cair nada fora, engolindo com prazer.
Pablo já estava esperando a vez e não me fiz de rogada: fiz o mesmo com ele. Ele, porém, queria gozar na minha xaninha. Deita-se e pede pra que deite sobre ele. Ele me penetra e começo a cavalgá-lo. Ramon, vendo-me assim de quatro, aproveita e me enraba. Dá estocadas firmes e fortes, fico gemendo de dor e prazer. Ali estou, mais uma vez, realizando meu sonho... E o realizarei muitas vezes até chegar em Miami.

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