segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Às vezes o impossível acontece


Tento manter-me afastado das tentações, mas, às vezes, a vida nos coloca em situações muito constrangedoras e, por que não dizer, excitantes.
Tudo aconteceu em maio de 2002 quando estava voltando pra casa depois de um cansativo dia de trabalho. Alguns desses ônibus de subúrbio aqui de São Paulo têm bancos realmente péssimos que nos deixam num desconforto incrível. Estava me lamentando da vida, sentindo uma dor terrível nas costas, xingando toda a ascendência do dono daquela companhia, porco capitalista que, pensando em maiores lucros, deixava de proporcionar conforto mínimo aos passageiros... Eis que entra no ônibus aquela coisinha maravilhosa. Estava vestida numa calça jeans e usando uma blusa de alcinha. Usava um salto social... Ah, como saltos altos são excitantes! Os seios eram preciosidades que estavam além do meu alcance. Tinha uma face lisa, lábios carnudos, olhos penetrantes e pele levemente bronzeada. Minha libido levemente deu sinais de que estava preparada para o bote. Mas que bote? Nunca havia abordado uma desconhecida num lugar como esses! Não faria nada e tinha certeza disso.
Ela se sentou ao meu lado. Por dentro da calça eu me espremia, tentando acomodar o volume que não existia anteriormente. Agora, de perto, podia sentir o perfume dela, suave e provocante. O que teria feito de bom pra merecer aquela semideusa sentada ao meu lado? Já havia até me esquecido das dores que estava sentindo nas costas!
Nossas pernas se tocaram de leve quando o ônibus passou por cima de um buraco. Nada de incrível aconteceu. Ela ainda fez uma cara de desgosto, de brava, que eu interpretei como relacionadas a mim. Será que ela pensou que eu havia roçado minha perna de propósito nela? Improvável. Mesmo assim, naquele instante, minha impressão não mudou. Uma curva rápida para a esquerda – ela se inclina em direção ao corredor. Eu me segurava no apoio do banco, tombava meu corpo contra a parede – evitava ser jogado pra cima dela, vai que ela arma um escândalo pra cima de mim?
Entre uma curva e outra, comecei a prestar mais atenção nela. Lia uma Veja São Paulo, o que indicava, ao menos pra mim, que era uma mulher razoavelmente culta. Isso não era necessariamente certo, poderia ter pegado a primeira coisa que vira na frente pra não ficar entediada. Olhei também a mão dela. Não havia nenhum anel. Era agora! Ela não tinha nenhum compromisso com homem algum! E daí, que vantagem eu tiraria disso? Guardou a revista numa sacola, dessas de loja, e começou a tirar o colete preto. Eu, novamente, me perguntava o que tinha feito pra merecer um presente desses.
Numa curva para a direita, muito acentuada, eu me mantive apoiado na parede do ônibus. Olhava fixamente para o lado de fora, pela janela, quando me surpreendo com uma sensação muito agradável. O corpo dela pressionava o meu mais ainda contra a parede – pude sentir-lhe os seios roçando levemente meu braço. Comecei a sentir certa dor dentro da calça que, felizmente, era de jeans. Virei lentamente para a esquerda e olhei para ela. Ela também olhou pra mim. Ficamos uns cinco segundos olhando um para o outro. Ela, sem motivos, pediu-me desculpas, com uma cara de anjo que me paralisou.
– Como? Perguntei.
– Desculpe-me! Respondeu ela.
– Não precisava desculpar-se!
Voltamos a ficar mudos. Novamente, numa curva, os seios dela tocaram meu braço – dessa vez pude sentir os bicos salientes e duros me roçando. O que essa mulher estava tentando fazer comigo? Entrei em desespero, pois, mesmo com calça jeans, um volume considerável surgiu entre minhas pernas. Olhei para ela, e, por que não, dei um sorriso que foi respondido. Nossa como fiquei feliz!
– Acho que andar nesses ônibus faz mal a saúde! Arrisquei, inconscientemente, e sem pretensão alguma.
– É verdade! Minhas costas estão muito doloridas.
Ela era incrível. Gostava dos mesmos assuntos que eu, falava coisas que eu gostava de ouvir, e, mesmo quando discordava de minhas idéias, fazia isso de uma maneira apaixonante. Estava apaixonado por aquela mulher. Na hora de nos despedirmos, senti um certo aperto no coração – poderia nunca mais a ver. Ela disse que sempre pegava o ônibus no mesmo horário e que poderíamos nos esbarrava outro dia. Pensei em pedir o telefone, mas já era tarde. O ônibus parou, abriu as portas e ela desceu correndo. Só me deixou um beijo, desses meio de lado, que nos levam a loucura. Pensei que nunca mais a veria.
Passaram-se alguns dias até que tive uma outra oportunidade de conversar com Paula. Ela, nesse dia, vestia um conjunto cinza, daqueles que as mulheres usam em escritórios: blazer, minissaia, meia calça escura, sapato de salto alto preto, com uma camisa branca por baixo do blazer, levemente transparente, que permitia observar-lhe o soutien meia taça, também branco, moldando-lhe deliciosamente os seios. Seu perfume era profundo e misterioso. Ela ainda carregava uma mala de viagem e uma pasta, que me fizeram imaginar que estivesse chegando de viagem.
– Olá, Paula! Pensei nunca mais reencontrar você!
– Também fiquei frustrada por não ter pego o seu número. Espero não cometer esse erro novamente.
Nossa conversa rendia espantosamente. Tínhamos muitas afinidades. Trocamos telefones. Quando ela desceu resolvi segui-la. Desci um ponto depois e corri até o local onde ela havia descido. Encontrei-a e decidi ficar a uma distância razoavelmente segura. Ela parou onde morava, abriu o portão e entrou. Cheguei mais perto, dei uma olhada pra ver se ninguém me observava e, ajudado pela baixa altura do portão, pulei. Agachei-me e, sorrateiramente, caminhei até mais à frente. Uma das janelas estava meio aberta. Segundos depois, a lâmpada acendeu. Escondi-me atrás de um arbusto para tentar garantir minha “invisibilidade”. Paula colocou a cabeça fora, deu uma olhada no quintal e abriu mais ainda a janela. Era uma noite levemente quente. Estava num local de pouca iluminação. Protegido pela noite, resolvi me levantar para observar melhor. Caminhei mais um pouco. Quando olhei, vi que tinha uma visão privilegiada do quarto de Paula. Naquele meio tempo ela havia saído do quarto e agora retornava. Comecei a perceber uma música. Ela colocara algo pra ouvir e estava cantarolando e dançando. Estava ansioso diante do que poderia acontecer – um strip-tease naquele monumento era mais do que minha calça poderia agüentar.
Ela começou a tirar o blazer, lenta e sensualmente. Tirou a camisa da minissaia, sempre devagar – cada botão era aberto no ritmo da música que, por si só, já alimentava meus desejos. Jogou-a na cama e continuou dançando. Por um instante pensei que fosse parar, mas, para minha alegria, ela começou a exibir o bumbum... O soutien foi a peça seguinte – quase desmaiei quando ele foi ao chão. Que seios lindos! Não desceram nada sem o soutien. Continuaram firmes e orgulhosos, com os bicos pretos e pontudos. Ela se sentou na ponta da cama, tirou os sapatos, levantando, em seguida, cada uma das pernas até a altura da cabeça... Tirou lentamente cada uma das meias. Estava quase nua. Nesse momento, um gato pulou em cima de algumas latas que havia na grama, derrubando-as e fazendo uma barulheira tremenda. Ela, rapidamente, cobriu-se e caminhou em direção a janela. Eu saí correndo, pulei o portão, e fui embora. Estava alucinado! Nunca havia feito uma loucura como aquela!
No dia seguinte encontrei-a novamente. Conversamos e comentamos sobre a possibilidade de sairmos no fim de semana. Ela comentou que, na noite anterior, suspeitara de um vulto dentro do jardim, mas felizmente era apenas uma briga de gatos. Sorri. Segui-a novamente, agora sem pressa. Afinal, já sabia onde ela morava.
Quando cheguei, ela já estava pronta para tomar banho – estava só de calcinha. Foi ao banheiro. Fiz alguns contorcionismos, mas consegui uma posição ótima para o showzinho. Ela se despiu. Ah, que seios lindos! Estava tirando a calcinha. Lentamente, ela coloca o indicador dentro da calcinha, percorrendo-lhe toda a renda, deliciosamente. Estava nua em pêlo. Os pêlos da xota eram pretos e lisinhos, bem aparados e em forma de triângulo. Ela entrou no chuveiro e se molhou toda. Corria o sabonete pelo corpo, muito sensualmente. Ela saiu do chuveiro, enxugou-se levemente e ficou em frente ao espelho. Colocou um roupão fino de seda, que, molhado, grudava no corpo. Pegou o telefone e começou a discar. Não podia ser. Meu telefone vibrou. Que sorte ter colocado no modo silencioso! Atendi e comecei a falar bem baixo, por prudência:
– Alô? Aqui é a Paula.
– Olá, Paula! Que surpresa! Onde está agora?
– Estou em casa. Acabei de sair do banho.
– Aposto que nem se vestiu ainda.
– Que atrevidinho! É verdade. Estou apenas com um roupão.
– Nem me fale!
– Por que não?
– Porque imaginar uma mulher como você, vestida assim, me leva às alturas.
– Se você disser que não demora muito, posso preparar algo para jantarmos agora.
Não podia acreditar! Ela estava pensando em mim, e eu, todo esse tempo, pensando que ficaria na seca!
– Posso chegar aí mais rápido do que você imagina.
– Ah é? Dou cinco minutos pra você chegar aqui.
– Chego em menos que isso.
– Se chegar muito rápido não terei tempo de me trocar!
– Isso é uma aposta? E o meu prêmio é encontrar você só de roupão?
– É! Aposta fechada. Topa?
– Então se prepare! Estou praticamente aí.
– Então até mais.
Rapidamente desliguei o telefone e pulei o muro. Esperei uns dois minutos e toquei a campainha. Segundos depois, percebi o vulto dela na janela da sala – ainda estava só de roupão. Abriu a porta e caminhou até o portão. Percebi que tivera tempo de colocar a calcinha e o soutien.
– Você só aposta para ganhar, não é? Onde você estava, seu safado?
– Mais longe do que gostaria e mais perto do que você imagina!
– Enigmas, meu querido?
– Com o tempo eu conto algumas coisas.
Rimos juntos. Entramos. Mal fechou a porta, agarrei-a e a beijei – acho que foi porque ela me pareceu ter tido a mesma idéia. De repente, ela me chutou e eu caí no sofá, contorcendo-me de dor.
– Atrevidinho, hein? Tem que aprender umas coisas. A primeira é que EU mando, entendeu?
Não esbocei sinal algum de reação. Ela desamarrou o laço do roupão, deixando-o entreaberto.
– Será que doeria mais se eu deixasse o seu brinquedinho duro?
Aproximou-se de mim e passou a mão no meu pinto. Ele ficou duro e a dor aumentou um pouquinho – não podia deixar barato. Num golpe baixo, agarrei-a e a imobilizei numa posição impossível de ser atingido por ela.
Calma, querido! Isso é só o começo da noite... Não se apresse!
Aquela voz doce fez com que a soltasse. Ela caminhou alguns passos e, ainda de costas, derrubou o roupão no chão. Ela era maravilhosa. Soltou o soutien e o roupão. Ela se virou lentamente, veio em minha direção e sentou sobre o meu colo. Tinha dois lindos seios à altura da minha boca. Ela tirou minha camiseta, saiu de cima de mim e me puxou – estávamos em pé agora. Ela tirou minha calça e minha cueca. Eu estava completamente nu; ela, de calcinha, ainda. Ela sorriu quando percebeu que minha cueca estava molhada. Quando a despi, verifiquei que estava com a calcinha melada. Rimos juntos. Peguei-a pela bunda e me apoiei na parede, prensando-lhe o corpo e me preparando para penetrá-la. Ela me pediu para ir com calma, mas estava excitado demais para obedecer. Mal posicionei o pinto, entrei com tudo. Ela soltou um grito. Movia-me cada vez mais rápido. Ela parecia ir a loucura ensanduichada entre o meu cacete e a parede. Em pouco tempo, parecia ter gozado umas três vezes. Tentei segurar mais o meu gozo, mas não consegui – era muito tesão, mais do que poderia agüentar.
– Nossa! Você é demais! Disse Paula. – Podemos tomar um banho e conversarmos um pouquinho?
No banheiro, ela tentou iniciar uma conversa, mas, milagrosamente, meu pau não conseguia amolecer! Dentro da banheira foi uma loucura – tivemos que sair de lá porque ela se sentia incomodada, alegando que a lubrificação natural da buceta era levada pela água. Quis esperar um pouco, começou a falar, mas não teve jeito. Levei minha cabeça até o ventre dela e meti fundo. As palavras começaram a perder o sentido e, em algum tempo, nada além de gemidos era ouvido. Quando percebi que ela gozaria, toquei-lhe o clitóris. Como ela gritava! Não dei descanso. Entrei, sem dó nem piedade, novamente – ela sequer havia parado o gozo anterior e já levava ferro de novo na xota! Ela pediu para que fôssemos ao quarto. Sem parar de bombar, carreguei-a nos braços, com suas pernas entrelaçadas nas minhas costas, abraçando o meu corpo. Ela roçava as pernas na minha bunda e passava os pezinhos de princesa em mim.
No quarto, joguei-a na cama. Ela cravou as unhas nas minhas costas – fui à loucura e gozei mais uma vez, num orgasmo demorado e com espasmos tão fortes que não me contive e gritei. Paula queria mais. Diante da dificuldade do meu pinto endurecer, ela começou a me chupar as bolas, e depois de uns 5 minutos, ele ficou pronto. Ela subiu em mim e me cavalgou durante algum tempo até chegar a um orgasmo e cair sobre mim. Tomei o controle e continuei. Perguntei se podia meter atrás. Ela revelou que nunca havia feito isso antes, mas estava com muita vontade.
Ela foi ao banheiro e trouxe um gel. Passou-o no meu pinto e no ânus dela. Coloquei bem devagar – percebi que era bem apertado. Ela reclamou de um ardor, mas, mesmo assim, pediu para que continuasse. Colocava um pouco, parava, esperava um sinal de pronto e colocava um pouco mais. Deitei de costas na cama.  Ela se deitada sobre o meu corpo – agora ela controlaria os movimentos. Era delicioso sentir as pernas dela sobre as minhas, semiflexionadas. Ela começou a se movimentar, lentamente. Ficamos assim durante um tempo. Coloquei-a de quatro e reassumi o controle. Ela começou a gritar:
– Pára, pára!
Eu parei.
– Não era pra parar, seu idiota!
Depois disso, fui à forra. Meti forte até gozar ignorando todos os apelas dela! Após o meu gozo, meu corpo desabou sobre o dela. Estávamos exaustos.
Essa foi nossa primeira noite. Depois dessa, sempre nos encontrávamos. Realizamos várias fantasias, de todos os tipos, em vários lugares. Ela é maravilhosa.

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